domingo, 15 de novembro de 2015
• NOTÍCIA • Associação Brasileira de Estomaterapia realiza campanha de prevenção da úlcera por pressão.
A Sobest, Associação Brasileira de Estomaterapia – Estomias, Feridas e Incontinências, realiza em novembro a Campanha “Mude de Lado e Evite a Pressão”, de conscientização sobre as úlceras por pressão, muito comum em pessoas acamadas e impossibilitadas de mudar de posição. As ações, que serão realizadas em diversas partes do País, fazem parte de um movimento internacional, que tem como data principal 19 de novembro, o Dia Mundial de Prevenção da Úlcera por Pressão.
A úlcera por pressão é uma lesão na pele causada pela interrupção da circulação sanguínea em um determinado local do corpo próximo de uma região óssea, aliado a uma pressão contínua nesta mesma região. Os pacientes acometidos sofrem alterações clínicas e danos funcionais, aumento da dor, risco de infecções graves também estão associadas, internações prolongadas e morbidade. Os locais mais comumente afetados são a região sacral e os calcâneos, sendo que aproximadamente 60% das úlceras de pressão se desenvolvem na região pélvica ou abaixo desta.
Como o seu desenvolvimento implica em sofrimento e tratamento com custo elevado, a prevenção é a melhor indicação. A principal medida é a mudança de posição do paciente, cuja frequência deverá seguir os limites do próprio paciente, da pele e do ambiente que ele se encontra.
“A Sobest trabalha ativamente para conscientizar pacientes e cuidadores sobre a importância da prevenção. Da mesma forma, capacita profissionais, em especial os enfermeiros estomaterapeutas, para atuarem da forma mais eficiente possível, para garantir a qualidade de vida dos pacientes”, ressalta a presidente da Associação Brasileira de Estomaterapia, Maria Angela Boccara de Paula.
Instituições internacionais como National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) nos EUA e a European Pressure Ulcer Advisory Panel (EPUAP) na Europa preconizam medidas preventivas, baseadas em evidências cientificas, onde a principal delas é a mudança de posição. Atualmente vários países, incluindo o Brasil, seguem os protocolos baseados nas orientações dessas instituições (NUAP e EPUAP).
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