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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

[BULÁRIO] Clonazepam.



  • REFERÊNCIA: rivotril.
  • DESCRIÇÃO: é um ansiolítico.
  • INFORMAÇÕES TÉCNICAS: as benzodiazepinas atuam como depressores do SNC, produzindo todos os seus níveis de depressão, desde uma leve sedação até hipnose, dependendo da dose. Calcula-se que o clonazepam estimule os receptores de GABA (ácido gama aminobutírico) no sistema reticular ativador ascendente. Dado que o GABA é inibidor, a estimulação dos receptores aumenta a inibição e bloqueia a excitação cortical e límbica, após estimular a formação reticular do talo cerebral. É absorvido no trato gastrintestinal. A eliminação do fármaco é lenta, pois os metabólitos ativos podem permanecer no sangue vários dias e inclusive semanas, com efeitos persistentes. O clonazepam é de meia-vida intermediária. Sua união às proteínas é alta, metabolizando-se no fígado e excretando-se por via renal.
  • INDICAÇÕES: tratamento de crises mioclônicas. Ausências do tipo epilépticas refratárias a succinimidas ou ácido valpróico. Crises convulsivas tônico-clônicas (geralmente associadas com outro anticonvulsivo). Tratamento do pânico.
  • CONTRAINDICAÇÕES: a relação risco-benefício deverá ser avaliada na presença de intoxicação alcoólica aguda, antecedentes de dependência de drogas, glaucoma de ângulo fechado, disfunção hepática ou renal, depressão mental grave, hipoalbuminemia, miastenia grave, psicose, porfiria ou doença pulmonar obstrutiva crônica grave.
  • REAÇÕES ADVERSAS: Os pacientes geriátricos ou debilitados, as crianças e os pacientes com distúrbios hepáticos são mais sensíveis às benzodiazepinas no SNC. Podem ocorrer enjoos ou sensações de enjoos, sonolência e, raramente, alterações de comportamento, alucinações, erupções cutâneas ou prurido, cansaço ou debilidade não-habituais, distúrbios de micção.

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[BULÁRIO] Brometo de Ipratrópio.



  • REFERÊNCIA: atrovent.
  • DESCRIÇÃO: é um broncodilatador.
  • INFORMAÇÕES TÉCNICAS: trata-se de um derivado amônia quaternária da atropina. A broncodilatação é produzida mais como efeito local e limitado ao lugar da ação que como efeito sistêmico. Atua por inibição competitiva dos receptores colinérgicos do músculo liso brônquico. Este efeito contraria a ação da acetilcolina no seu receptor de membrana e bloqueia a ação broncorrestritiva dos impulsos vagais eferentes. Pode também inibir a ação dos mediadores químicos potencializada pela acetilcolina, mediante ao bloqueio dos receptores colinérgicos da superfície dos matócitos. A absorção sistêmica é mínima; não atravessa a barreira hematoencefálica. Pequena quantidade da droga que pode ser absorvida é metabolizada no fígado. O início de sua ação fica evidente em 5 a 15 minutos e dura ao redor de 3 a 4 horas. É eliminada por via fecal, 90% de forma inalterada.
  • INDICAÇÕES: broncospasmo associado com doença pulmonar obstrutiva crônica, incluindo bronquite crônica e enfisema pulmonar. Coadjuvante no tratamento da asma brônquica.
  • CONTRAINDICAÇÕES: a relação risco-benefício deverá ser avaliada na presença de obstrução do colo vesical, hipertrofia prostática, glaucoma de ângulo fechado e retenção urinária.
  • REAÇÕES ADVERSAS: geralmente, não aparecem efeitos adversos com doses terapêuticas dado as baixas concentrações sanguíneas. Pode aparecer tosse ou secura na garganta, cefaleias, tonturas, nervosismo, náuseas, visão turva, congestão nasal, tremores, cansaço ou debilidade não habituais, erupção cutânea ou urticária e estomatite.

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[BULÁRIO] Fenoterol.



  • REFERÊNCIA: berotec.
  • DESCRIÇÃO: antiasmático.
  • INFORMAÇÕES TÉCNICAS: o bromidrato de fenoterol estimula os receptores B 2-adrenérgicos ativando a adenilatociclase; favorece a transformação do ATP em AMPc; isto diminui a corrente de cálcio através da membrana celular, que por sua vez relaxa a fibra muscular lisa, que é a chave de sua ação broncodilatadora. Também inibe a degranulação dos granulócitos, o que lhe outorga uma ação antialérgica. Melhora a depuração mucociliar, facilitando a limpeza da árvore bronquial. A concentração máxima plasmática é observada em 1 ou 2 horas e seu efeito broncodilatador é mantido por 8 horas. Administrado por via inalatória (aerossol ou nebulização), atua de imediato e sua ação perdura também até 8 horas, sem correlação com seu nível plasmático, dado que exerce um efeito específico no nível local.
  • INDICAÇÕES: tratamento e profilaxia da dispneia na asma brônquica, e outras doenças com componente obstrutivo. Esta droga é indicada em pacientes com obstrução brônquica ou com assistência respiratória mecânica. É utilizada no teste de broncodilatação em provas fracionais respiratórias e na profilaxia da asma induzida por exercício.
  • CONTRAINDICAÇÕES: seu uso é contraindicado em pacientes com hipertireoidismo, taquiarritmias, insuficiência coronária, cardiopatia hipertrófica obstrutiva, enfarte do miocárdio recente, angina pectoris, hipertensão arterial aguda, síndrome de Raynaud, hipersensibilidade ao fenoterol.
  • REAÇÕES ADVERSAS: a superdosagem pode produzir um ligeiro tremor distal das extremidades e inquietude. Podem aparecer palpitações, taquicardia, enjoos, cefaleias, especialmente em pacientes hipersensíveis aos betamiméticos. Em alguns casos foram observadas tosse ou broncoconstrição paradoxal.

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[BULÁRIO] Fenobarbital.


  • REFERÊNCIA: gardenal.
  • DESCRIÇÃO: é um anticonvulsivante.
  • INFORMAÇÕES TÉCNICAS: barbitúrico, depressor não-seletivo do SNC, capaz de produzir distintos níveis de alteração do estado anímico. Recentes estudos demonstraram que os efeitos sedativos-hipnóticos e anticonvulsivantes podem estar relacionados com sua capacidade de potencializar ou mimetizar a ação simpática inibidora do ácido gama-aminobutírico (GABA). Deprime o córtex sensorial, diminui a atividade motora, altera a função cerebral e produz sonolência, sedação e hipnose. Parece ter um efeito no nível do tálamo, onde inibe a condução ascendente na formação reticular, interferindo assim na transmissão dos impulsos até o córtex. Como anticonvulsivante, acredita-se que atue deprimindo a transmissão monossináptica e polissináptica no SNC. Aumenta o limiar de estimulação elétrica motora do córtex. É metabolizado no fígado mediante o sistema de enzimas microssômicas hepáticas.
  • INDICAÇÕES: tratamento de insônia, coadjuvante de anestesia (medicação pré-operatória), crises epilépticas tônico-clônicas. Profilaxia e tratamento das crises convulsivas.
  • CONTRAINDICAÇÕES: porfiria aguda, gravidez e lactação. A relação risco-benefício deverá ser avaliada na presença de anemia grave, antecedentes de asma, diabetes mellitus, coma hepático, hipercinesia, hipertireoidismo, depressão mental, disfunção hepática ou renal. 
  • PRECAUÇÕES: evitar a ingestão de álcool ou outros depressores do SNC. Ter precaução se aparecerem tonturas, sensações de enjoos ou sonolência. Em pacientes com disfunção hepática ou renal devem ser prescritas doses menores. A medicação não deve ser suspensa abruptamente, e sim de forma gradual. Atravessa facilmente a placenta, as concentrações mais altas são encontradas nela, no fígado fetal e cérebro fetal. Por ser excretada no leite materno, seu uso pelas mães pode provocar depressão do SNC dos lactentes. Algumas crianças podem reagir ao tratamento com excitação paradoxal e os idosos com excitação, confusão ou depressão mental.
  • REAÇÕES ADVERSAS: em raras ocasiões pode produzir dermatite exfoliativa como resultado de hipersensibilidade. Pode ser produzida dependência com doses elevadas ou tratamentos prolongados. São de incidência frequente: torpor e instabilidade, enjoos, sonolência e, raras vezes, ansiedade, nervosismo, constipação, cefaleias, irritabilidade, náuseas, vômitos, excitação não-habitual, hemorragias ou hematomas não-habituais. Com o uso crônico ou prolongado pode aparecer dor nos ossos, anorexia, perda de peso ou debilidade muscular. Os sinais de toxicidade aguda são: confusão grave, febre, diminuição ou perda de reflexos, bradicardia, bradipneia, andar instável, debilidade grave.

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[BULÁRIO] Salbutamol.



  • REFERÊNCIA: aerolin.
  • DESCRIÇÃO: é um broncodilatador.
  • INFORMAÇÕES TÉCNICAS: agonista seletivo beta 2-adrenérgico da musculatura brônquica e uterina, com escassa ou nenhuma ação nos receptores beta 1-adrenérgicos da musculatura cardíaca.
  • INDICAÇÕES: broncospasmo na asma brônquica de todos os tipos, bronquite crônica e enfisema. Sintomas do parto prematuro durante o terceiro trimestre da gravidez, não complicada por condições como placenta prévia, hemorragia pré-parto ou toxemia gravídica.
  • CONTRAINDICAÇÕES: é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao princípio ativo. Não deve ser usado em ameaça de aborto, durante o primeiro ou segundo trimestre de gravidez. 
  • PRECAUÇÕES: pode provocar hipopotassemia grave, razão pela qual este efeito pode ser potencializado pelo uso de derivados xantínicos, esteroides, diuréticos, em pacientes com asma aguda grave. Seu uso não é recomendado durante o período de lactação e, embora sua utilidade no controle do parto prematuro seja reconhecida, não foi estabelecida total inocuidade no primeiro trimestre de gravidez. Pode aumentar os níveis de glicose no sangue, podendo apresentar um quadro de cetoacidose nos diabéticos. O tratamento do parto prematuro com salbutamol aumenta a frequência cardíaca materna de 20 a 50 batimentos por minuto.
  • REAÇÕES ADVERSAS: raramente, reações de hipersensibilidade, incluindo angioedema, urticária, hipotensão e choque; pode provocar hipopotassemia grave. Na terapêutica inalatória, pode provocar broncospasmo paradoxal, devendo-se suspender o tratamento e instituir terapêutica alternativa imediatamente. Em casos isolados, cãibras musculares transitórias.
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domingo, 3 de julho de 2016

[BULÁRIO] Lítio.


  • REFERÊNCIA: carbolitium.
  • DESCRIÇÃO: é um antimaníaco, antidepressivo e antipsicótico.
  • INFORMAÇÕES TÉCNICAS: não foi estabelecido seu mecanismo exato de ação. Postulam-se duas teorias. A primeira relaciona o efeito estabilizador do ânimo com uma redução na concentração do neurotransmissor catecolamina, mediada possivelmente pelo efeito do íon lítio na enzima adenosina trifosfatase Na+/K+-dependente, para produzir um aumento no transporte transmembrana neuronal do íon sódio. A segunda é que o lítio pode diminuir as concentrações de monofosfato de adenosina cíclico (AMPcíclico), o que por sua vez pode originar diminuição da sensibilidade dos receptores da adenilatociclase sensíveis aos hormônios. É absorvido por via oral de forma rápida e completa. Não se une às proteínas plasmáticas nem é metabolizado, e elimina-se 95% de forma inalterada pelo rim. A eliminação é inicialmente rápida e, após tratamento prolongado, torna-se mais lenta. Na forma ativa, pode ser reabsorvido 80% no túbulo proximal. A velocidade de excreção diminui com o aumento da idade.No início do tratamento a meia-vida é bifásica, a concentração sérica diminui com rapidez durante as 5 a 6 horas iniciais, seguida de uma diminuição gradual durante as 24 horas seguintes. O início de sua ação terapêutica pode demorar de 1 a 3 semanas.
  • INDICAÇÕES: tratamento da doença maníaco-depressiva (transtorno afetivo bipolar). Prevenção de mania recorrente e fase depressiva.
  • CONTRAINDICAÇÕES: gravidez, lactação, disfunção renal ou cardíaca grave. 
  • PRECAUÇÕES: o lítio é excretado no leite materno e em alguns lactentes foram descritos sinais de toxicidade, tais como hipotonia, hipotermia, cianose e alterações no eletrocardiograma. Os idosos necessitam, geralmente, de uma dose menor, devido a o volume de distribuição e a velocidade do clearance renal estarem reduzidos. É potencialmente tóxico para o sistema nervoso central, inclusive em concentrações séricas dentro do alcance terapêutico. Deve ser administrado com precaução na presença de doença cardiovascular (pode exacerbar-se), na presença de alterações do sistema nervoso central (epilepsia e parkinsonismo), em casos de desidratação grave (aumenta o risco de toxicidade) e quando existir insuficiência renal ou retenção urinária. A toxicidade por lítio pode aparecer em concentrações séricas terapêuticas ou próximas a elas. Durante a fase maníaca aguda, o paciente pode ter uma grande capacidade para tolerar o lítio, dado que este diminui a reabsorção de sódio pelos túbulos renais. Recomenda-se o consumo de cloreto de sódio e uma adequada ingestão de líquidos (2,5 a 3 litros por dia).Sua administração deve ser cuidadosa nos casos de bócio ou hipotireoidismo, já que pode agravá-los. Antes e durante o tratamento, recomenda-se efetuar a determinação da função renal, contagem de leucócitos e eletrocardiogramas. É aconselhável efetuar exames do lítio sérico durante o tratamento.
  • REAÇÕES ADVERSAS: frequência de micção aumentada, aumento da sede, náuseas, tremor das mãos, desvanecimentos, taquicardia, pulso irregular, dispneia de esforço, sonolência, confusão.
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[BULÁRIO] Etomidato.


  • REFERÊNCIA: hypnomidate.
  • DESCRIÇÃO: é um anestésico.
  • INFORMAÇÕES TÉCNICAS: é um hipnótico de ação curta utilizado na indução da anestesia geral. Não possui atividade analgésica e não provoca liberação de histamina. Seu mecanismo de ação parece transcorrer por estímulo direto sobre os receptores gabaérgicos. Uma vez administrado por via IV, inicia sua ação rapidamente, e seu efeito (dose-dependente) prolonga-se de 3 a 5 minutos. A duração de ação pode ser aumentada por injeção de doses repetidas ou por medicação pré-anestésica. 78% do etomidato circulante ligam-se às proteínas plasmáticas. Metaboliza-se no plasma e os metabólitos (inativos) eliminam-se pela urina. Sua meia-vida é de 75 minutos. Nas intervenções de curta duração o etomidato é ideal pois o paciente recupera-se rapidamente, com boas condições de orientação, marcha e equilíbrio.
  • INDICAÇÕES: indução da anestesia geral. Adjuvante na manutenção da anestesia por mistura de óxido nitroso e oxigênio em cirurgias de curta duração.
  • CONTRAINDICAÇÕES: hipersensibilidade ao etomidato. 
  • PRECAUÇÕES: por não existirem provas conclusivas recomenda-se não utilizar em gestantes a menos que o benefício para a mãe supere o risco potencial para o feto. A lactação deve ser suspensa se a mãe recebe o medicamento. A segurança e a eficácia em crianças menores de 10 anos não foram estabelecidas.
  • REAÇÕES ADVERSAS: Dor no local da injeção (especialmente se aplicada em veias de pequeno calibre). Náuseas, vômitos (pós-operatórios). Movimentos clônicos espontâneos, que são mais frequentes quando nenhuma pré-medicação (fentanila, diazepam) é administrada. Hipotensão (associada com infusão prolongada), oligúria e distúrbios eletrolíticos que respondem a corticoides. Apneia transitória (15 a 20 segundos de duração). Supressão reversível da função do córtex adrenal. Taquicardia e hipertensão que podem ser prevenidos por pré-medicação analgésica.
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[BULÁRIO] Fluconazol.


  • REFERÊNCIA: candizol, flucanol, flutec, triazol.
  • DESCRIÇÃO: é um antimicótico.
  • INFORMAÇÕES TÉCNICAS: é membro da família de agentes antifúngicos triazólicos; trata-se de um inibidor potente e específico da síntese de esteróis nos fungos. O fluconazol, administrado tanto por via oral como intravenosa, é ativo em uma variedade de infecções fúngicas em animais. Sua atividade foi demonstrada contra micoses oportunistas, como as infecções por Candidaspp, inclusive candidíases sistêmicas e em animais imunocomprometidos. É bem absorbido após a administração oral e os níveis plasmáticos (e a biodisponibilidade sistêmica) estão acima de 90% dos que são obtidos após a administração intravenosa. A absorção oral não é afetada pela ingestão simultânea de alimentos. As concentrações plasmáticas máximas obtidas em condição de jejum são alcançadas entre 0,5 e 1,5 horas após a administração, com uma meia-vida de eliminação plasmática de cerca de 30 horas. 
  • INDICAÇÕES: candidíase orofaríngea, esofágica, infecções por Candida do trato urinário, peritonite, e formas sistêmicas de candidíase. Meningite criptocócica, e infecções criptocócicas em outras localizações. Podem ser tratados os pacientes imunocompetentes, pacientes com síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS), com transplante de órgãos ou com outras causas de imunodepressão. O fluconazol pode ser usado como terapia de manutenção para prevenir a recaída da enfermidade criptocócica em pacientes com AIDS. Podem ser tratados os pacientes com enfermidades neoplásicas, internados em unidades de terapia intensiva ou que recebam tratamento citotóxico ou terapêutica imunossupressora, como também aqueles que apresentam fatores predisponentes para infecção por Candida.
  • CONTRAINDICAÇÕES: Não deve ser usado nos pacientes com conhecida sensibilidade à droga ou aos compostos azólicos relacionados. 
  • PRECAUÇÕES: Na ausência de provas concludentes, recomenda-se não usar em mulheres grávidas, exceto se o benefício esperado para a mãe supere o risco potencial para o feto. A amamentação deve ser suspensa. A segurança e a eficácia da droga em crianças não foi estabelecida.
  • REAÇÕES ADVERSAS: Náuseas, dores abdominais, diarreia e flatulência. Erupções. Alguns pacientes, em particular aqueles com enfermidades subjacentes graves, como AIDS ou câncer, apresentaram alterações nas funções renais, e nas provas hematológicas foram observadas anormalidades de função hepática. Os pacientes com AIDS são mais propensos a desenvolver reações cutâneas graves com muitos fármacos.
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[BULÁRIO] Levodopa.



  • REFERÊNCIA: prolopa.
  • DESCRIÇÃO: é um antiparkinsoniano.
  • INFORMAÇÕES TÉCNICAS: é um precursor da dopamina. Ao que parece, o pequeno percentual de cada dose que atravessa a barreira hematoencefálica se descarboxila em dopamina, que por sua vez estimula os receptores dopaminérgicos nos gânglios basais e melhora, assim, o equilíbrio entre a atividade colinérgica e a dopaminérgica, com melhoria da modulação dos impulsos nervosos transmitidos ao córtex motor. É absorvida rapidamente no intestino delgado mediante um sistema de transporte ativo de aminoácidos; na circulação geral, chega de 30% a 50%. Distribui-se na maioria dos tecidos corporais, porém não no SNC, que recebe menos de 1% da dose devido ao metabolismo intenso da periferia. A enzima descarboxilase de aminoácidos l-aromáticos converte 95% em dopamina no estômago, intestinos e fígado, por metabolismo de primeiro passo. Sua meia-vida é de 1 a 3 horas. É eliminada por via renal; 80% da dose são eliminados em 24 horas como metabólitos da dopamina, principalmente ácido di-hidroxifenilacético (DOPAC) e ácido homovanílico (HVA).
  • INDICAÇÕES: parkinsonismo idiopático, pós-encefalítico, sintomático ou associado com arteriosclerose cerebral.
  • CONTRAINDICAÇÕES: a relação risco-benefício deverá ser avaliada na presença de asma brônquica, enfisema, antecedentes de distúrbios convulsivos, diabetes mellitus, glaucoma de ângulo fechado, úlcera péptica, disfunção hepática ou renal, estado psicótico e melanoma.
  • PRECAUÇÕES: A ingestão de alimentos antes ou simultaneamente pode retardar o efeito da levodopa. Nos diabéticos, pode interferir com os testes de glicose e corpos cetônicos na urina. Evitar os alimentos e produtos vitamínicos que contenham piridoxina (vitamina B 6), dado que diminui o efeito da levodopa. Pode ocorrer o fenômeno on-off(alternância de resposta positiva e negativa ao tratamento). Pode escurecer a urina ou o suor, porém sem significado clínico. No caso de aparição de distúrbios psiquiátricos graves (depressão mental), pode ser necessário reduzir a dose e, inclusive, suspender o tratamento. Os pacientes geriátricos e pós-encefalíticos necessitam com frequência de doses menores do que outros pacientes com parkinsonismo.
  • REAÇÕES ADVERSAS: podem ocorrer depressão mental, micção dificultosa, enjoos, arritmias cardíacas, alterações no estado de ânimo, náuseas ou vômitos; movimentos corporais não habituais e incontrolados. São de incidência menos frequente: hipertensão, debilidade, cansaço não-habitual, blefarospasmos; cefaleias e anorexia.
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[BULÁRIO] Atenolol.


  • REFERÊNCIA: plenacor, ablok, angipress, antenobal.
  • DESCRIÇÃO: é um anti-hipertensivo. Bloqueador beta-adrenérgico.
  • INFORMAÇÕES TÉCNICAS: atua preferencialmente sobre os receptores cardíacos 1, embora também tenha afinidade com os receptores vasculares periféricos ou bronquiais 2. Como sua cardiosseletividade não é absoluta, as doses elevadas de atenolol podem bloquear os receptores 2. Carece de atividade simpaticomimética intrínseca e de efeito estabilizador da membrana. Seu efeito principal é reduzir a resposta cardíaca diante do cansaço e ao exercício, razão pela qual é indicado em angina pectoris. Absorvido 50% por via oral, sua fixação às proteínas é baixa; metaboliza-se minimamente no fígado e 85% a 100% é excretado por via renal, de forma inalterada. Sua meia-vida é de 6 a 7 horas e aumenta de 16 a 27 horas ou mais em pacientes com disfunção renal.
  • INDICAÇÕES: hipertensão essencial, angina pectoris, arritmias cardíacas, coadjuvante no tratamento da estenose subaórtica hipertrófica.
  • CONTRAINDICAÇÕES: Bloqueio cardíaco de 2 e 3 grau. Choque cardiogênico. Gravidez e lactação. Deve-se ter em mente que o atenolol atravessa a barreira placentária. Crianças. Insuficiência cardíaca manifesta, bradicardia sinusal. 
  • PRECAUÇÕES: como com todos os beta-bloqueadores, o tratamento não deve ser interrompido bruscamente por pacientes anginosos, pois pode provocar distúrbios do ritmo, infarto do miocárdio ou morte súbita. Deve-se ter cautela com pacientes asmáticos e com aqueles que apresentam fenômemos de Raynaud.
  • REAÇÕES ADVERSAS: as mais comuns são frialdade nas extremidades, fadiga muscular e, em casos isolados, bradicardia. Ocasionalmente, foram relatados distúrbios do sono, tal qual com outros beta-bloqueadores. Existem possibilidades de bloqueio A-V, insuficiência cardíaca, crise asmática ou hipoglicemia. Em caso de erupções cutâneas tipo psoríase, o tratamento deverá ser suspenso, por provável hipersensibilidade ao fármaco.
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[BULÁRIO] Cetoprofeno.



  • REFERÊNCIA: profenid.
  • DESCRIÇÃO: utilizado em casos de algia no pré e pós-operatório, dentre outras patologias.
  • INFORMAÇÕES TÉCNICAS: é um anti-inflamatório não esteroide, possuindo atividade anti-inflamatória, anti-álgica e anti-pirética. Inibe a síntese de prostaglandinas e tem atividade inibitória sobre a agregação plaquetária. A excreção é rapida e essencialmente urinária.
  • INDICAÇÕES: artrite reumatoide, bursite, capsulite, dismenorreia, dor e inflamação em odontologia, enxaqueca, gota, osteoartrite, sinusite, etc.
  • CONTRAINDICAÇÕES: anemia, asma, função cardíaca comprometida, hipertensão, hemofilia e outros problemas sanguíneos, disfunção hepática, úlcera peptica, menores de 15 anos. 
  • PRECAUÇÕES: cuidado com pacientes geriátricos, pois aumenta o risco de complicações renais, hepáticas e gastrointestinais graves. O álcool e a utilização de outros AINEs podem aumentar complicações gastrointestinais. Não é recomendado a sua utilização no final da gestação, devido aos possíveis efeitos adversos ao feto, tais como fechamento prematuro do canal arterial, que pode produzir hipertensão pulmonar persistente no RN.
  • REAÇÕES ADVERSAS: aftas, coceira, constipação, crise asmática, diarreia, diminuição dos glóbulos brancos no sangue, cefaleia, dor epigástrica, erupção na pele, hemorragia digestiva, má digestão, náuseas, vertigem, vômito.
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[BULÁRIO] Risperidona.



  • REFERÊNCIA: risperdal.
  • DESCRIÇÃO: é um antipsicótico.
  • INFORMAÇÕES TÉCNICAS: pertence ao grupo de antipsicóticos-neurolépticos atípicos que têm uma eficácia similar à dos clássicos, mas com um perfil de efeitos adversos diferentes deles, em especial nos sintomas extrapiramidais que ocorrem com frequência muito menor. O mecanismo de ação da risperidona é desconhecido, embora se acredite que sua atividade é devida a um bloqueio combinado dos receptores dopaminérgicos D2 e dos receptores serotoninérgicos S2 (antagonista dopaminérgico-serotoninérgico). Outros efeitos da risperidona podem ser explicados pelo bloqueio dos receptores alfa 2-adrenérgicos e histaminérgicos H1. A risperidona é bem absorvida pela mucosa gastrintestinal e extensamente metabolizada pelo fígado.
  • INDICAÇÕES: controle das manifestações das afecções psicóticas. Como coadjuvante no tratamento de mudanças do comportamento ou transtornos afetivos em pacientes com deficiência mental. Esquizofrenia aguda ou crônica.
  • CONTRAINDICAÇÕES: hipersensibilidade à risperidona
  • PRECAUÇÕES: o tratamento com risperidona expõe o paciente a sérios riscos. Como com outros neurolépticos, o paciente pode desenvolver um quadro de discinesia tardia, potencialmente irreversível (maior risco em idosos); síndrome neuroléptica maligna, potencialmente mortal, que é manifestada com hiperpirexia, rigidez muscular, instabilidade autonômica e estado mental alterado. Foi observado um incremento do risco de aparição de tumores da pituitária, endócrinos e mamários em animais. A risperidona pode produzir hipotensão ortostática. O paciente que recebe risperidona não deve operar maquinaria pesada nem conduzir automóveis. Não consumir álcool durante o tratamento. Não amamentar. Não utilizar em mulheres grávidas, a menos que o benefício para a mãe supere o risco potencial para o feto.
  • REAÇÕES ADVERSAS: associadas com suspensão do tratamento: sintomas extrapiramidais, tonturas, hiperquinesia, sonolência, náuseas. Durante o tratamento: insônia, agitação, ansiedade, sonolência, agressão, sintomas extrapiramidais, dor de cabeça, tonturas, constipação, náuseas, dispepsia, vômitos, dor abdominal, sialorreia, dor dental, rinite, tosse, sinusite, dor nas costas ou no peito, febre, seborreia, visão anormal, artralgia, taquicardia, diminuição do desejo sexual. A aparição dos efeitos extrapiramidais está relacionada com a dose de risperidona administrada.
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