Visualizar esta foto no Instagram. Uma das formas mais comuns de diagnosticar uma infecção é através da sorologia, que é um exame de sangue no qual podemos pesquisar a existência ou não de anticorpos específicos contra determinadas doenças. A lógica por trás da sorologia é a seguinte: quando somos infectados por algum microrganismo, o nosso sistema imunológico “pega” amostras deste germe e as usa para criar anticorpos específicos contra os mesmos. Se você nunca foi exposto a um determinado microrganismo antes, você não possui anticorpos específicos contra ele. Por outro lado, se você tem a doença agora ou a teve em algum momento da vida, nós conseguimos encontrar anticorpos específicos circulando na corrente sanguínea. Quando somos contaminados com uma nova infecção, os primeiros anticorpos produzidos são as imunoglobulinas M, mais conhecidas como IgM. Portanto, a existência no sangue de grandes quantidades de IgM contra rubéola, por exemplo, é um indicador de que a infecção foi recentemente adquirida ou está em curso. Quando o paciente se cura da infecção, o sistema imunológico para de produzir anticorpos do tipo IgM e passa a produzir imunoglobulinas G, conhecidas como IgG. O IgG é um anticorpo de memória, que permanece presente no sangue pelo resto da vida. Desta forma, da próxima vez que o paciente entrar em contato com a rubéola (nosso exemplo acima), o risco de desenvolver a doença será mínimo, pois desde o primeiro momento, o seu sistema imunológico já terá amostras de anticorpos específicos contra a rubéola. Portanto, a presença de anticorpo IgG contra dada doença é um sinal de que o paciente já teve a enfermidade em algum momento da vida e agora encontra-se imunizado. A presença de anticorpos do tipo IgG costuma ser chamada de cicatriz sorológica, ou seja, uma marca de que o paciente esteve infectado no passado. Anticorpos IgG podem ser obtidos através de infecção prévia ou vacinação. Na verdade, o objetivo de qualquer vacinação é induzir o sistema imune a produzir anticorpos permanentes contra uma determinada infecção. O desenvolvimento de anticorpos do tipo IgG é um sinal de que a vacinação foi eficaz. Uma publicação compartilhada por ❌ No Caminho da Enfermagem (@nocaminhodaenfermagem) em 30 de Jan, 2019 às 4:00 PST
Uma das formas mais comuns de diagnosticar uma infecção é através da sorologia, que é um exame de sangue no qual podemos pesquisar a existência ou não de anticorpos específicos contra determinadas doenças. A lógica por trás da sorologia é a seguinte: quando somos infectados por algum microrganismo, o nosso sistema imunológico “pega” amostras deste germe e as usa para criar anticorpos específicos contra os mesmos. Se você nunca foi exposto a um determinado microrganismo antes, você não possui anticorpos específicos contra ele. Por outro lado, se você tem a doença agora ou a teve em algum momento da vida, nós conseguimos encontrar anticorpos específicos circulando na corrente sanguínea. Quando somos contaminados com uma nova infecção, os primeiros anticorpos produzidos são as imunoglobulinas M, mais conhecidas como IgM. Portanto, a existência no sangue de grandes quantidades de IgM contra rubéola, por exemplo, é um indicador de que a infecção foi recentemente adquirida ou está em curso. Quando o paciente se cura da infecção, o sistema imunológico para de produzir anticorpos do tipo IgM e passa a produzir imunoglobulinas G, conhecidas como IgG. O IgG é um anticorpo de memória, que permanece presente no sangue pelo resto da vida. Desta forma, da próxima vez que o paciente entrar em contato com a rubéola (nosso exemplo acima), o risco de desenvolver a doença será mínimo, pois desde o primeiro momento, o seu sistema imunológico já terá amostras de anticorpos específicos contra a rubéola. Portanto, a presença de anticorpo IgG contra dada doença é um sinal de que o paciente já teve a enfermidade em algum momento da vida e agora encontra-se imunizado. A presença de anticorpos do tipo IgG costuma ser chamada de cicatriz sorológica, ou seja, uma marca de que o paciente esteve infectado no passado. Anticorpos IgG podem ser obtidos através de infecção prévia ou vacinação. Na verdade, o objetivo de qualquer vacinação é induzir o sistema imune a produzir anticorpos permanentes contra uma determinada infecção. O desenvolvimento de anticorpos do tipo IgG é um sinal de que a vacinação foi eficaz.
Uma publicação compartilhada por ❌ No Caminho da Enfermagem (@nocaminhodaenfermagem) em 30 de Jan, 2019 às 4:00 PST
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