Uma técnica baseada em medicina regenerativa surgiu como uma solução para este problema e já vem sendo estudada há bastante tempo. O processo é chamado de "descelularização" e é uma técnica de engenharia de tecidos idealizada para remover as células a partir de um órgão do doador, deixando apenas o tecido conjuntivo. O órgão, neste caso, o coração fica totalmente branco semitransparente e por isso, o processo tem sido gentilmente apelidado de "coração fantasma".
Na verdade não tem nada de sobrenatural. Como já dito, os especialistas extraem todas as células musculares cardíacas, deixando apenas as fibras de tecido conjuntivo. Este coração é como um "molde" natural e então recebe células do próprio paciente que espera pelo transplante, com o objetivo de regenerar com o tempo, o coração que pode ser transplantado para o paciente sem medo de rejeição de tecidos.
É uma técnica ousada e ainda merece muitos estudos. No entanto, os desenvolvedores da descelularização já conseguiram, com sucesso, fazer transplante em ratos e agora, estão animados para testar corações de porcos. Os porcos são muito importantes para o estudos científicos por sua relação aproximada com os tecidos dos seres humanos. O coração por exemplo, é muito similar. Se tudo der certo, em breve não faltará corações para todos as pessoas da lista de espera.
Fonte: Designmind e Cleveland
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