- REFERÊNCIA: gardenal.
- DESCRIÇÃO: é um anticonvulsivante.
- INFORMAÇÕES TÉCNICAS: barbitúrico, depressor não-seletivo do SNC, capaz de produzir distintos níveis de alteração do estado anímico. Recentes estudos demonstraram que os efeitos sedativos-hipnóticos e anticonvulsivantes podem estar relacionados com sua capacidade de potencializar ou mimetizar a ação simpática inibidora do ácido gama-aminobutírico (GABA). Deprime o córtex sensorial, diminui a atividade motora, altera a função cerebral e produz sonolência, sedação e hipnose. Parece ter um efeito no nível do tálamo, onde inibe a condução ascendente na formação reticular, interferindo assim na transmissão dos impulsos até o córtex. Como anticonvulsivante, acredita-se que atue deprimindo a transmissão monossináptica e polissináptica no SNC. Aumenta o limiar de estimulação elétrica motora do córtex. É metabolizado no fígado mediante o sistema de enzimas microssômicas hepáticas.
- INDICAÇÕES: tratamento de insônia, coadjuvante de anestesia (medicação pré-operatória), crises epilépticas tônico-clônicas. Profilaxia e tratamento das crises convulsivas.
- CONTRAINDICAÇÕES: porfiria aguda, gravidez e lactação. A relação risco-benefício deverá ser avaliada na presença de anemia grave, antecedentes de asma, diabetes mellitus, coma hepático, hipercinesia, hipertireoidismo, depressão mental, disfunção hepática ou renal.
- PRECAUÇÕES: evitar a ingestão de álcool ou outros depressores do SNC. Ter precaução se aparecerem tonturas, sensações de enjoos ou sonolência. Em pacientes com disfunção hepática ou renal devem ser prescritas doses menores. A medicação não deve ser suspensa abruptamente, e sim de forma gradual. Atravessa facilmente a placenta, as concentrações mais altas são encontradas nela, no fígado fetal e cérebro fetal. Por ser excretada no leite materno, seu uso pelas mães pode provocar depressão do SNC dos lactentes. Algumas crianças podem reagir ao tratamento com excitação paradoxal e os idosos com excitação, confusão ou depressão mental.
- REAÇÕES ADVERSAS: em raras ocasiões pode produzir dermatite exfoliativa como resultado de hipersensibilidade. Pode ser produzida dependência com doses elevadas ou tratamentos prolongados. São de incidência frequente: torpor e instabilidade, enjoos, sonolência e, raras vezes, ansiedade, nervosismo, constipação, cefaleias, irritabilidade, náuseas, vômitos, excitação não-habitual, hemorragias ou hematomas não-habituais. Com o uso crônico ou prolongado pode aparecer dor nos ossos, anorexia, perda de peso ou debilidade muscular. Os sinais de toxicidade aguda são: confusão grave, febre, diminuição ou perda de reflexos, bradicardia, bradipneia, andar instável, debilidade grave.
#BulaNoCaminhoDaEnf
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