quarta-feira, 27 de agosto de 2014

• NOTÍCIA • O que é esclerose lateral amiotrófica (ELA)?

Cientista Stephen Hawking luta há anos contra a doença.

O que é esclerose lateral amiotrófica?

A esclerose lateral amiotrófica (ELA), também chamada de doença de Lou Gehrig, é uma condição degenerativa e progressiva. Nela, são afetadas as células nervosas do cérebro e da medula espinhal, incluindo os nervos motores. Eventualmente, a doença provoca a morte desses nervos e, assim, o cérebro perde progressivamente a capacidade de iniciar e controlar movimentos. Em estágios mais avançados, a condição pode levar à paralisia completa. A causa da condição ainda é desconhecida.

Como a doença se manifesta?

A esclerose lateral amiotrófica geralmente começa com cãibras e fraqueza, incluindo nas mãos, pernas e nos músculos usados para deglutir, falar e respirar, além de tremores. Depois, a fraqueza se torna mais intensa e surge a espasticidade, ou seja, os músculos ficam rígidos e se contraem involuntariamente. A partir disso, o paciente pode ter dificuldades em realizar movimentos voluntários, como esticar o braço para alcançar um objeto, por exemplo. O quanto a doença vai progredir, e em quanto tempo, varia de acordo com o paciente.

Existe tratamento contra o problema?

Não existe cura para a doença. Além disso, não há, atualmente, um tratamento capaz de retardar ou então barrar completamente o avanço a doença. No entanto, há medicamentos usados para controlar os sintomas da condição, oferecendo maior independência aos pacientes e prolongando a sobrevida deles. Em média, a expectativa de vida de pessoas com a condição a partir do diagnóstico é de três anos e meio, mas cerca de 15% dos pacientes vivem até dez anos após a doença ser detectada. Há casos, mais raros, em que esses indivíduos têm uma longevidade maior. 

Existe um grupo de risco para a doença?

Estima-se que apenas entre 5% e 10% dos pacientes com ELA tenham histórico da doença na família. A condição se manifesta mais frequentemente em pessoas na faixa dos 50 anos, mas também é diagnosticada em jovens, e é mais comum em homens do que em mulheres.

Fonte: VEJA

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