sexta-feira, 8 de agosto de 2014

• NOTÍCIA • Afinal, o que é ebola?


O que é o ebola?
A doença do vírus ebola, também conhecida como febre hemorrágica, é altamente mortal, com uma taxa de mortalidade de mais de 90%. Os surtos ocorrem normalmente na África Ocidental e Central, em localidades próximas de florestas tropicais.

Quando surgiu pela primeira vez?
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ebola apareceu em 1976 em dois surtos simultâneos no Sudão e na República Democrática do Congo. Este último foi numa aldeia situada próximo do rio Ébola, que deu nome ao vírus.

Como se transmite?
O vírus transmite-se aos humanos através de animais como morcegos, macacos, chimpanzés e antílopes, por exemplo. Os morcegos da fruta são considerados os hospedeiros do vírus. Numa segunda fase, a doença espalha-se através de transmissão humana. A infecção resulta do contato direto através do sangue, secreções e outros fluidos de pessoas infectadas e do contato indireto através de ambientes contaminados com esses fluidos. Nas cerimônias fúnebres, os familiares que estiverem em contato direto com o corpo podem ser infectados com a doença. Os homens que se recuperaram da doença podem ainda transmitir o vírus através do sêmen até sete semanas depois. Além das populações locais, médicos e missionários são gravemente infectados.

Quais são os sintomas?
Febres altas, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e de garganta. Vômitos, diarreia, falhas no funcionamento dos rins e fígado, hemorragias internas e externas são outros dos sintomas. O período de incubação - isto é, entre a infecção e o aparecimento de sintomas - é entre 2 e 21 dias.

Qual a vacina e o tratamento?
Não há ainda uma vacina para curar o ebola. Há várias vacinas em fase de teste, mas não estão ainda disponíveis para uso clínico. Os doentes norte-americanos infectados, e que foram entretanto transportados para os Estados Unidos, tiveram acesso a uma vacina experimental com bons resultados. A utilização daquele medicamento primeiro em dois norte-americanos e não nos doentes na África está a levantar questões éticas.

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