quinta-feira, 14 de agosto de 2014

• NOTÍCIA • Excesso de sal mata mais de 1,6 milhão de pessoas por ano, indica estudo americano.


Dois dias após pesquisa do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (IDEC) mostrar que a indústria alimentícia brasileira está desrespeitando um acordo firmado com o governo para reduzir a presença de sódio nos produtos que chegam à casa do brasileiro, chega um novo alerta. Dessa vez, dos Estados Unidos. De acordo com um trabalho feito pelo Departamento de Ciências Nutricionais da Universidade Tufts, em Boston, o excesso de sal, que tem como principal componente o sódio, mata mais de 1,6 milhão de pessoas por ano em todo o mundo. Em média, a população mundial consome quase o dobro do sal recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Há evidências de que o consumo de altos níveis de cloreto de sódio aumentou a pressão arterial, o que é um grande risco para as doenças cardiovasculares e um acidente vascular cerebral, disse Darius Mozaffarian, presidente do departamento e principal autor do estudo, publicado no New England Journal of Medicine. De acordo com o trabalho, "os efeitos do excesso de sal sobre as doenças cardiovasculares em todo o mundo, por idade, sexo e país, não tinham sido estabelecidos até agora".

O consumo diário de sal no mundo foi, em média, de 3,95 gramas por pessoa, quase o dobro dos 2g recomendados pela OMS.

Fonte: O Globo

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